quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Em homenagem ao calor...


Ventilador

O ar pesado.
O abafado quase permanente.
Não há nada que satisfaça.
Não há nada que amenize.
Nem água, nem suco, nem banho.

Busco, re-busco.
Pela casa te procuro.
Acho-te guardado, empoeirado.
E na falta de algo que me seja permanente,
Contento-me com a incerteza de teu vento.

O vem e o vai.
O sim e o não.
O som e o não som.
O frescor e o calor.
A ausência e a presença.

E no teu vem que vai
No teu sim com não
No teu som silencioso
No teu frescor abafado
Espero na tua ausência
E regozijo na presença

Um comentário:

  1. Ahhhhhhhhhh, quero um ventilador *-*
    Ficou lindo o post amiga :)
    Experimenta tomar um sorvetinho, ir no átrio dos átrios e ver o dvd do Claw HAHAHA
    Bjones

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